domingo, 27 de abril de 2014

Ana Maria Machado



Biografia de Ana Maria Machado:

Ana Maria Machado (1941) é escritora, jornalista brasileira. Autora de livros infantis, foi a primeira desse gênero, a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita para a presidência da Academia, para o biênio 2012/2013.
Ana Maria Machado (1941) nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, no dia 24 de dezembro de 1941. Foi aluna do Museu de Arte Moderna. Iniciou a carreira de pintora, participou de exposições individuais e coletivas. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na mesma universidade, lecionou no curso de Letras.
Abandonou a carreira de pintora para se dedicar aos livros. Nos anos sessenta, foi exilada pelo regime militar, indo morar na Europa. Em Paris, trabalhou na revista Elle. Fez doutorado em linguística orientada por Roland Barthes.
De volta ao Brasil, Ana Maria retomou o seu projeto de escrever livros infantis. Em 1977, ganhou o prêmio João de Barro pelo livro "História Meio ao Contrário". Em 1979, fundou a primeira livraria dedicada a livros infantis no Brasil, a Malasartes.
Em 1993, foi hors concours do prêmio da Fundação Nacional do Livro Juvenil. Em 2000, ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel de Literatura Infantil Mundial. Em 2001, recebeu o Prêmio Literário Nacional Machado de Assis, na categoria conjunto da obra. Atualmente tem mais de 100 livros publicados.
Ana Maria Machado ocupa a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita presidente para o biênio 2012-2013. Foi a primeira escritora de livros infantis a fazer parte da ABL.


Pedro Bandeira




Biografia de Pedro Bandeira:

Pedro Bandeira (1942) é escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Destacou-se com a obra "A Droga da Obediência". Recebeu, entre outros, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro em 1986, e a Medalha de Honra ao Mérito Bráz Cubas, da cidade de Santos, em maio de 1012.
Pedro Bandeira (1942) nasceu em Santos, São Paulo, em 9 de março de 1942. Estudou o curso primário no Grupo Escolar Visconde de São Leopoldo. O ginásio e o curso científico no Instituto de Educação Canadá. Dedicou-se ao teatro amador, até mudar para a capital, onde estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurício.
Além de professor de Literatura Brasileira e Portuguesa, para o ensino médio, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas, desde 1962, já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na "Editora Abril", onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de uma coleção de livros infantis.
Em 1972 começou a escrever histórias para crianças, publicadas em revistas e vendidas em bancas de jornal. Em 1983 publica seu primeiro livro "O Dinossauro Que Fazia Au-Au", voltado para as crianças, que fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes, que ele considera seu público alvo, que se consagrou.
Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Ele garante que a experiência em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista é obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. Ele escrevia para revista de adolescente e para publicações técnicas. Foi aprendendo a criar um estilo para cada público.
Estudou psicologia e educação. A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida.
Criatividade nunca faltou ao santista, mas quando isso acontece, Pedro abre o e-mail de seu computador e começa a ler mensagens e cartas que recebe semanalmente de seus leitores de todo Brasil. "As vezes tiro idéias das cartas porque o conteúdo das mensagens são os mais diversos. Tem quem pede conselho sentimental, outros dizem que não se dão bem com os pais e já recebi até carta de presidiário. Tento responder a todas".
Pedro Bandeira é o autor de Literatura Juvenil mais vendido no Brasil e, como especialista em técnicas especiais de leitura, profere conferências para professores em todo o Brasil.


Ruth Rocha



Ruth Rocha

Uma das escritoras infantis mais conhecidas e prestigiadas, Ruth Rocha  nasceu na cidade de São Paulo, em 2 de março de 1931, filha de Álvaro de Faria Machado e Esther de Sampaio Machado. Ela cresceu em um bairro repleto de chácaras, na Vila Mariana, entre os irmãos Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre, mergulhada em inúmeros gibis e livros.
Estudou no Colégio Bandeirantes e no Colégio Rio Branco. Graduou-se em Sociologia e Política na Universidade de São Paulo, pós-graduando-se posteriormente em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ruth passou a atuar neste campo educacional no Colégio Rio Branco, aí permanecendo durante quinze anos, de 1956 a 1972, em contato com os complexos problemas inerentes à infância.
Em 1967, a escritora passa a publicar textos sobre educação em diversos veículos, principalmente na revista Cláudia. Ainda na área jornalística, ela assessora a elaboração da revista Recreio, pertencente à Editora Abril, na qual escreve suas primeiras narrativas. Nesta mesma empresa ela se torna editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis.
No ano de 1976, ela lança sua primeira obra, Palavras Muitas Palavras. A este livro seguiram-se mais de130 publicações, traduzidas para 25 línguas, algumas lançadas no Parlamento Brasileiro e na sede da ONU, em Nova York. Sua ficção mais famosa é Marcelo, Marmelo, Martelo, o qual já vendeu mais de um milhão de livros. Amplamente premiada e homenageada, foi distinguida com uma condecoração, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue a ela pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998.
Ruth foi selecionada, em 2002, para integrar o PEN CLUB - Associação Mundial de Escritores -, sediado no Rio de Janeiro, além de conquistar, neste mesmo ano, o Prêmio Jabuti pelo livro Escrever e Criar.
Ela se casou com Eduardo Rocha, com quem tem uma filha, Mariana, a qual lhe deu dois netos, Miguel e Pedro. Hoje ela é membro da Academia Paulista de Letras, integrante da cadeira 38 desde 25 de outubro de 2007.
Intensamente inspirada pelo escritor Monteiro Lobato, ela traduz essa atração por uma presença marcante em sua obra de uma temática social e política, com forte inclinação para o bom-humor e reflexos da preocupação da autora com os movimentos de liberação feminina.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Meu trabalho de Literatura



Olá pessoal,

   Eu adorei fazer o trabalho com o livro literário que escolhi na biblioteca. 

   O livro escolhido por mim foi “Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias” da Ruth Rocha. A história que mais gostei foi “Teresinha e Gabriela”. Achei a história muito engraçada!

   Amei fazer a ilustração da história usando o bordado no tecido. A ideia da professora Lourdinha foi bem diferente! Usei linhas, tecidos e lantejoulas coloridas.

   Estou  postando a história da “Terezinha e Gabriela” para vocês se divertirem e também algumas fotos para vocês verem como tudo aconteceu.




Teresinha e Gabriela
   Gabriela era uma menina ruiva, muito levada e serelepe. Na escola fazia piadinhas. Na rua, Gabriela era quem inventava as brincadeiras.
   Até que um dia, mudou para a mesma rua de Gabriela, uma menina chamada Terezinha. Ela era loirinha, bonitinha, arrumadinha e estudiosa.
  Os amigos contavam para a Gabriela tudo sobre Teresinha, que ela era linda, comportada, chique, usava cabelo cacheado e vestido. Acabou que Gabriela começou a ficar com ciúme da Teresinha. Mesmo sem conhecê-la, disse que não gostava dela.
   Mas acabou que Gabriela começou a imitar a Teresinha, passou a andar toda arrumadinha, bonitinha e comportadinha.
   E a Teresinha? A Teresinha só ouvia falar da Gabriela, que ela era legal, engraçada, divertida, usava rabo de cavalo e calça comprida. Teresinha dizia: “Que menina sem modos!”.
Mas acabou que Teresinha começou a imitar a Gabriela, passou a andar com rabo de cavalo e calças compridas e a ficar levada.
   O engraçado mesmo foi quando as duas se encontraram na rua pela primeira vez! Gabriela parecia ser a Teresinha e Teresinha parecia ser a Gabriela. Todos começaram a rir! Acabou que as duas se tornaram grandes amigas!